EEP informa conclusão da etapa de dragagem e esclarece critérios da compensação finenceira
Recentemente publicamos um artigo informando que os pescadores e marisqueiras da comunidade pesqueira de São Roque denunciavam a falta de transparência no pagamento como compensação pela dragagem.
Comunidade da pesca de São Roque denuncia falta de transparência no pagamento do benefício da dragagem
Hoje, o EEP - Estaleiro Enseada do paraguaçu, em nota enviada a este blog, coloca a sua posição quanto à questão da compensação financiera da dragagem. Eis o conteúdo da nota:
Cento e
dois dias depois, foi concluída no dia 25 de março a etapa de
dragagem na área em frente ao canteiro de obras do Estaleiro Enseada
do Paraguaçu (EEP), na localidade de Enseada, no município de
Maragojipe, no Recôncavo Baiano. Conforme acordado com as lideranças
locais e acompanhado pelos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e
Federal (MPF), a compensação financeira dos pescadores e
marisqueiras terá continuidade por mais 90 dias. Os critérios
utilizados para enquadramento dos beneficiários, amplamente
divulgados pelo Estaleiro, são: ser
pescador ativo; viver exclusivamente da pesca; ser morador das
comunidades passíveis de impacto pela dragagem; não receber
benefícios do INSS (aposentados ou pensionistas); não exercer
qualquer outra função remunerada; e ser maior que 16 anos.
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Segundo
Caroline Azevedo, gerente de Sustentabilidade do EEP, além do
enquadramento nestes critérios,
os beneficiários precisaram assinar o “Termo de Compromisso de
Compensação – Aceite” e a “Declaração Individual de
Atividade Pesqueira”, sendo absolutamente responsáveis pela
veracidade das informações prestadas ao EEP e ao MPE, sob pena dos
procedimentos judiciais cabíveis. “Seis entidades representativas
da categoria de pesca dos municípios de Maragojipe e Salinas da
Margarida forneceram as listas com os nomes e CPFs dos pescadores e
marisqueiras indicados para receber o benefício, as quais foram
consolidadas pelo EEP e MPE”, revelou Azevedo.
Compromisso
O enquadramento nos critérios e a assinatura nos dois documentos
não garantiam o recebimento automático do valor referente à
compensação. Para ter direito ao benefício, o cidadão
precisava ter
seu nome aprovado pela instituição que o representa, esta
previamente reconhecida pelas comunidades, bem como pelos órgãos
fiscalizadores e pelo EEP.
Eventuais
dúvidas sobre o processo de compensação podem ser esclarecidas via
entidades representativas. Para tanto, o EEP solicita que o
interessado protocole documento em sua associação, que fará o
encaminhamento a equipe de Sustentabilidade do empreendimento. Todos
os pedidos protocolados serão respondidos, garantindo, assim, o
princípio da transparência e compromisso do Estaleiro Enseada do
Paraguaçu com as comunidades.
Fonte: EEP.


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